Na sexta-feira, dia 24 de janeiro, o happy hour do O Sítio recebe a performance “Um Lance de Dados”, onde o performer João Mario, vai intergir com a produção sonora, usando sintetizadores, de “a”... ou pior, A pedra que ronca e Rodrigo Moreria. Depois pra fechar, teremo a jam synth, com o projeto Échantilonnage Aléatoire ( duo A Pedra que Ronca +subjeto “a”... ou pior)

A proposta deste trabalho parte da sonorização do poema “Um Lance de Dados” de Mallárme (1842). O trabalho consiste na inter-relação da música experimental de improvisação e o universo de sentidos que emerge do poema, onde o som pertence tanto ao território da poesia e da música. “O acaso”, é o elemento disparador que dá lugar a uma série de possibilidades que colocadas em cena, junto a operação de sistemas eletrônicos estáticos e também instáveis (feedbacks e geradores de som ruidosos), junta a exploração das possibilidades acústicas de dois contrabaixos, e as modulações executada na leitura do texto, compõem uma peça musical que expande aquilo que pode ser entendido como música.

O texto usado é de tradução de Haroldo de Campos.

Bios:

Joao Mario Monje Filho 

Licenciado em Comunicação Social - Universidade Mayor Real y Pontifícia de San Francisco Xavier de Chuquisaca. (Sucre-Bolívia) e cursa Bacharelado em Artes Cênicas – Universidade Federal de Santa Catarina. Realizou sua formação em ensaios de laboratórios junto aos grupos dos quais participou em projetos e montagens, entre os mais destacados: “Teatro La Cueva” e “Teatro De Los Andes” (Bolívia). Sua formação empírica também esteve fundamentada em inúmeras oficinas realizadas com atores e diretores como Carlos Simione (LUME - Brasil), Alejandro Ahmed (Cena 11), Jimena Cavalletti (Argentina), Carlos Gallegos (Teatro De La Vuelta - Equador), Alice Guimaraes, Gonzalo Callejas, Lucas Achirico (Teatro De Los Andes – Bolívia), Cristiam Mercado, Soledad Ardaya (Bolívia).

Rodrigo Moreira da Silva

Graduado em Música pela UDESC (2005). Especialização em Jazz e Música Moderna pelo Conservatorio del Liceu de Barcelona (2008). Mestre em Música pela UDESC (2009) na área de Etnomusicologia. Atuou como professor colaborador no Departamento de Música da UDESC de 2010 a 2014 nas disciplinas Prática de Conjunto, História da Música Popular, História da Música Ocidental, Acústica Musical, Musicologia e Etnomusicologia. Integrante do Grupo de Música Experimental e Contemporânea da UDESC. Baixista e compositor do grupo Entrevero Instrumental.

Rafael Augusto 

Produtor musical, artista visual e músico.

Com formação não acadêmica e generalista em artes visuais, música e literatura o produtor optou em se lançar nas experiências que se apropriam do som como elemento central sob a existência d’A Pedra que ronca. A aproximação com os eletrônicos transformou o percussionista em performer de live eletronics. A inspiração e o levou a Arte Sonora, a Performance e o conceito de live eletronics .

Proprietário do 1Hz estúdio é comum o ver tocando bateria aplicando processadores e ruídos na cena da música popular.

Da música popular ao eletrônico de vanguarda. Da produção e execução ao sistema de som e curadoria. Da pré produção em estúdio a performance... Arte sonora, musica eletrônica e eletroacustica interatuam para suas performances live electronics.

subjeto “a”... ou pior(a.k.a. Rafael Simon Wasem)

Rafael Simon Wasem já utilizou também os nomes artísticos de Blu Simon Wasem, Blua Discóridia, Dragomir Artenie e Arnaldo Lopes. Hoje é musicoterapeuta, pela Faculdade Candeias e cursa Filosofia na Ufsc. Faz música experimental desde 2007, e já viajou por 20 países, tendo feito residências artísticas em Lisboa(Lisbum, 2010), República Tchéca(Grau Kllkv, 2011), Vietnam(New Space Art Foundation, 2012) Coreia do Sul(Open Space Bea, 2013) e no Camboja(Sasa Art Project, 2013), sob o nome artístico de Blu Simon Wasem.

subjeto “a”... ou pior soa por circuitos em curto, corrente elétrica(no-input, feedbacks e sínteses) e notas graves(contrabaixo acústico).

João Aires

Curadoria e gestão cultural no O Sítio Arte e Tecnologia em Florianópolis, membro fundador da instituição que atua desde 2015. Realiza  produção e curadoria de projetos artísticos, construindo a programação anual, de exposições, performances audiovisuais, concertos , residências artísticas nacionais e internacionais, projetos educativos. 

Live performance

Um lance de dados - Sonorização do poema de Mallarmé 

Músicos:

Subjeto “a”… ou pior - eletrônica e contrabaixo vertical

A pedra que ronca - eletrônica

Rodrigo Moreira - contrabaixo

Performer: João Mario Monje Filho

Video: Atelier Digital O Sítio

Texto: Stéphane Mallarmé

Tradução: Haroldo de Campos

Data: 24 de Janeiro 

Horário: 20h 

R$10 (pagamento na porta, somente em dinheIro) 

Organização: O Sítio Arte e Tecnologia