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10ª Mostra Internacional de Cinema Strangloscope


  • O Sítio Arte e Tecnologia Rua Francisca Luiza Vieira Florianópolis Brasil (mapa)
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A exposição Strangloscope é parte da Mostra Internacional de Áudio, Vídeo/Filme e Performance Experimental, sob curadoria, idealização e realização do Duo Strangloscope (Cláudia Cárdenas & Rafael Schlichting).

Contará com a instalação “+2”, de André Parente & Katia Maciel,  e mais 4 telas que exibirão, em looping 4 programas de vídeo arte sob curadoria de convidados internacionais eleitos pelo Duo Strangloscope para participarem da Mostra.

A abertura da exposição será no dia 8/11, às 18h.

No mesmo dia, acontecerá uma masterclass com André Parente & Katia Maciel, intitulada Cinema de Artista: da produção de filmes ao Cinema Expandido, e debate mediado por Raquel Stolf. Saiba mais AQUI.

Artistas/curadores: André Parente & Katia Maciel, Alessandra Arnó, Margarita Stavraki, Joacélio Batista & Sávio Leite e Kisito Assangni.

Curadores : Duo Strangloscope

Organização: Strangloscope

Instalações:

“+2”, de André Parente & Katia Maciel – 2008

[vídeo instalação]

Um homem e uma mulher deitam sucessivamente até o final de um deck que avança sobre o mar.

Walden Street, de Duo Strangloscope – 2017

[vídeo instalação em 2 canais]

O vídeo é o meio perfeito para meditações melancólicas sobre o visível e o efêmero. Como passar por bons ou maus sonhos - uma jornada solitária através de um mundo em que as imagens reúnem o imaginário e o maravilhoso com todas as suas possíveis combinações. Um espaço nos limites da realidade, mas que inevitavelmente se refere à realidade. Natureza reconstituída por imagens?

Nós não queremos copiar a natureza, não queremos reproduzir, queremos produzir como uma planta produz um fruto.

 

Programas de Videoarte

Tela 1: Programa Visualcontainer, Curadoria de Alessandra Arnó

Troca de território: da terra à mente

Espaço e território sempre foram temas importantes para a humanidade, ligados ao corpo, ao passar do tempo e à memória. Estratificações de lugares e territórios se misturam com a noção pessoal de espaço e a percepção pessoal do território em si através de nossas histórias, memórias e impressões. O corpo mede espaço e a mente faz o mesmo, da visão global à complexidade, mapeamento mental pessoal, até a percepção das fronteiras naturais e o conceito de “movimento” tanto físico quanto mental, através de um mapeamento mais extenso de possíveis estratégias de adaptação. De lugares acariciados pela contemplação e vividos como espaços íntimos e habituais a outros espaços que se modificam e se tornam hostis. O território mental e o desejo de se misturar com este. O território que eventualmente se torna uma extensão de um corpo. A seleção apresentada pretende prover um mapeamento mais extenso das possíveis impressões que o território sugere, através da pesquisa visual de diversos artistas que experienciam as potencialidades formais e as diferentes linguagens de videoarte.

 

Weltanschauung – O mundo como vontade de representação

Matteo Pasin, 5’50”, 2016

Gaia – Sonia Laura Armaniaco, 3’50”, 2016

Migrations – Daniela di Maro, 5’13”, 2011

00:00:01:00 – Eleonora Roaro, 1’, 2016

Lapso de Vista (Lapse of View) – Barbara Brugola, 3’15”, 2012

Fique ou saia voando? (Stay or fly away?) – Maria Korporal, 50”, 2015

A imobilidade da árvore (The immobility of tree) – Patrizia Bonardi, 3’11’’, 2012

Exercício#49 (Exercise#49) – Enrico Bressan, 3’25”, 2010

Movo sonâmbula no mundo (Muovo sonnambula al mondo) – Armida Gandini, 2’,

2012

010 - Riccardo Muroni, 11’11”, 2015

Res Nullius – Cristobal Catalan, 3’46”, 2014

Temporário (Temporary) – Elisabetta di sopra, 5’, 2013

 

Tela 2: Video Art Miden, Curadoria de Margarita Stavraki

“Pensando ironicamente sobre o conceito de Territorialidades“

Como usar o espaço como forma de comunicar domínios territoriais ou ocupações?

Qual o impacto em nós e nos outros? Nesta seleção nós apresentamos uma série de diferentes leituras do espaço e das relações que se desenvolvem nele.

The Imaginative Space of Dance – Angela Mandilari, 3’35’’, Londres, 2003

“Vessels” – Panagiotis Voulgaris, 5’07’’, Grécia, 2012

Time Travel – Anna Vasof, 1’23’’, Grécia, 2017

Overexposed – Anna Vasof, 6’38”, Grécia, 2015

Superm’s diary-Chapter 03: You and I – Aggeliki Bozou, 4’35’’, Grécia, 2015

Aiming – Anna Vasof, 53’’, Grécia, 2015

The Multiself project – Athina Souli & Stavros Symeonidis, 2’23’’, Grécia, 2014

Bolsa de Arena (Bolsa de areia) – Marilia Chrysospathi, 2’06’’, Grécia / Uruguai, 2014

Tela 3: Timeline, Curadoria de Joacélio Batista & Sávio Leite

PÓS-DIGITAIS

Belo Horizonte é uma cidade emblemática no desenvolvimento da videoarte brasileira. Desde a década de 80, autores e obras se destacaram nacional e internacionalmente. Estamos já na quarta geração dessa produção que, de uma forma pontual, o TIMELINE – Festival Internacional de Videoarte vem mapeando essa nova safra. A cidade e todo o seu imaginário, suas histórias, suas contradições servem como espelho para novas imagens que povoam o repertório desses novos realizadores. A palavra e a grafia dessas palavras corroboram para reforçar a narrativa. Além da cidade, os afetos ainda continuam em alta. Cenas familiares, amigos e pessoas remetem ao cinema de Chantal Akermam (1950-2015), criando uma dimensão reflexiva usando o exterior para que essa relação se estabeleça num fluxo de tempo capturado através de lentes inquietas e fragmentadas. Essa escala mínima e doméstica revela e reforça a potência do cotidiano. Micro ações que sempre descobrem reverberações no macro da sociedade. E o que vemos é uma sociedade plural e diversificada. Uma auto interpretação coletiva. Essa geração, que já nasceu durante a década de 1990 e coincidentemente com a popularização das câmeras portáteis, já veio ao mundo com suas imagens retratadas pela narrativa de seus familiares, como se a câmera fosse uma extensão do corpo. Ela sabe usar essas imagens para recortar o que mais lhe chama a atenção, ao mesmo tempo que marca a passagem do tempo e tenta colocar uma ordem na forma caótica de reorganização.

 

Siso – Randolpho Lamonier, 2017, 3’20”, 2017

Procura-se clímax através de um binóculo – Jeannie Helleny, 1’, 2017

Um – Victor Galvão, 4’, 2017

De Frente para o Mar – Dayane Gomes, 4’04”, 2017

Todas as casas menos a minha – Julia Baumfield, 20 min, 2017

IMUS – Bruno Ivas, 4’, 2017

é saudade – Francisco Pereira, 2’12”, 2017

Eu, robô – Sara Não Tem Nome, 10’54”, 2017

Tela 4: Time is Love Screening, Curadoria de Kisito Assangni

TIME is Love.10 - International video art program

TIME is Love Screening (TEMPO é Amor) é um programa de videoarte viajante com o tema do amor em tempos difíceis.

S-map- Phone – Abdoul-Ganiou Dermani, 3’15’’, Togo, 2016

Teatro de Anatomia (Anatomy Theater) – Alessandro Amaducci, 4’30’’, Itália, 2012

Ecos de um Abraço Esquecido (Echoes of a Forgotten Embrace) – Apotropia, 4’, Itália, 2016

Fragmento de Memória (Fragment ed Memory) – Clara Aparicio Yoldi, 3’04’’, Espanha, 2013

Não há limite para seu amor (There is no limit to your love) – Clara Aparicio Yoldi, 4’, Espanha, 2016

O Dicionário Serial (The Dictionary Serial) – Joas Nebe - The ocean, 4’16’’, Alemanha, 2016

O Amor queima no medo (Love burns in fear) – Liliana Orbach, 10’39’’, Israel, 2011

O Prazer das Ruínas (The Pleasure of Ruins) – SN, 3’50’’, EUA, 2016

O Jogo (The Game) – Tahir Un, 2’55’’, Turquia, 2014

Não dura para sempre (It can’t Go Forever) – Zlatko Cosic, 3’30’’, Bósnia, 2016

10ª Mostra Internacional de Cinema Strangloscope

Abertura: 08 de novembro de 2017

Visitação: até 11 de novembro de 2017 

Entrada franca

Realização: O Sítio Arte e Tecnologia e Duo Strangloscope

Evento Anterior: 29 de outubro
Exposição Poéticas Algorítmicas
Evento Posterior: 16 de novembro
Exposição Olhar Sobre a Obra de Joana Vasconcelos