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Exibição Videoinstalação Powder Rape

  • O Sítio Arte e Tecnologia Rua Francisca Luiza Vieira Florianópolis Brasil (mapa)
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A agressão contra a mulher não assume apenas a forma de violência física. Ela pode ser muito mais sutil, constituindo um estado abrangente e recorrente, um nevoeiro sufocante que nos engole mentalmente e nos cega para os caminhos de fuga. Pode até parecer inofensiva, mas seja qual for a forma, a violência inevitavelmente nos transforma, afetando a nossa perspectiva da sociedade e de nós mesmos de maneira fundamentalmente prejudicial. 

A obra de Juliana Stringhini é composta por um conjunto de cinco vídeos, em que um pó rosa, atirado ao rosto da artista, gera uma série de reflexões sobre estratégias e sofisticações no que concerne ao modo como a violência é institucionalizada. O rosa é cor relacionada ao afeto, a campanhas de proteção que surgem em mídias em todo Brasil de maneira pontual, é também sinônimo de delicadeza. No entanto, na performance para a videoinstalação, ele mascara uma série de questões, que serão debatidas em um evento aberto ao público com a participação da doutora Lígia Helena Hahn Lüchmann , professora titular do Depto de Sociologia e Ciência Política da UFSC. Através desse pretendemos discutir, a partir de questões abordadas na performance para a videoinstalação, temas como a objetificação da mulher, as distintas reações à agressão consentida e não consentida, as sutilezas, tingimentos e corresponsabilidade em relação a generalização da violência.

Biografia da artista Juliana Stringhini: 

Artista multimídia, Juliana Stringhini desenvolve projetos para fotografia, instalações, vídeos e performances. Desde 2016, produziu aproximadamente 400 imagens de pessoas abordadas em ruas de cidades do Brasil (Florianópolis, Rio de Janeiro, Osório), Argentina (Buenos Aires) e Peru, em cidades do Vale Sagrado. A partir dessas imagens, desenvolveu o projeto Transborda, com o qual realizou sua primeira exposição individual, no Instituto Internacional Juarez Machado, em Joinville. O projeto tem circulação prevista para o Museu da Escola de Santa Catarina, MESC, em agosto de 2018.  

Programação:

Exibição da videoinstalação de Juliana Stringhini - 19h 

Bate-Papo com a Profª. Drª. Lígia Helena Hahn Lüchmann - 20h 

A videoinstalação será exibida a partir das 19h seguida pelo bate-papo, no qual pretendemos discutir, a partir de questões abordadas na performance para a videoinstalação, temas como a objetificação da mulher, as distintas reações à agressão consentida e não consentida, as sutilezas, tingimentos e corresponsabilidade em relação a generalização da violência.

Na sequência, às 20h, terá início um bate-papo aberto ao público e contará com a participação da doutora Lígia Helena Hahn Lüchmann, professora titular do Depto de Sociologia e Ciência Política da UFSC.

Currículo resumido da Profª. Drª. Lígia Helena Hahn Lüchmann: 

Lígia Helena Hahn Lüchmann é professora titular do Depto de Sociologia e Ciência Política da UFSC e vinculada à Linha de pesquisa "Movimentos sociais, participação e democracia" do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política desta Universidade. É doutora em Ciências Sociais pela Unicamp (Campinas, São Paulo), com estágio de pós-doutorado pela University of British Columbia (Vancouver, Canadá), desenvolvendo estudos sobre os seguintes temas: associativismo, sociedade civil, teorias da democracia, participação e novos formatos de representação política, com destaque para a atuação política feminina.

 

Exibição Videoinstalação Powder Rape

Artista: Juliana Stringhini

Data: 02 de outubro de 2018 

Entrada franca

Realização: O Sítio Arte e Tecnologia