O artista reforça a teoria de que o vídeo, uma linguagem híbrida, é um fenômeno ambíguo, disforme, fluxo de coisas, que brota no cotidiano da Era Hiperindustrial, como uma planta sem caráter, disposta a qualquer tipo de mutação. Já a luz, índice cinema, é trabalhada como uma substância ilusória, quase metafísica. Mais leve que o gás, é fonte criadora de ficções dos sentidos.
Incógnita Variável reúne trabalhos de diferentes fases deste processo de experimentação do videoartista. Cinema volumétrico, fantasmagoria, música e imagem luz, estão presentes nas obras que abordam questões políticas e cotidianas.
(ponto de partida, inspiração, linguagem, expressão, etc…)
Memorial técnico:
(nº de obras aproximado, técnicas aplicadas, dimensões, etc…)
Nº estimado de trabalhos 06
01 Chuva. Videoinstalação . 2m altura x 2,40m largura x 2,45m profundidade. 2018
02 Beija-flor. Videoarte. 2017 . (será projetado na parede)
03 cores bélicas II. Videoarte. 2018. (será apresentada na TV)
04 Nuclear Dance. Videoarte. 2009. (será apresentada na TV)
05 Espião. Vídeo objeto. 58m altura x 26 cm largura x 24cm profundidade. 2014
06 Música Espacial Nº 01. Videoarte 360º. 2018. (será apresentada no óculos VR)
Currículo Resumido do artista:
Márcio H Mota é artista visual e pesquisador prático da área da videoarte. Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília, desenvolveu a dissertação “Video mapping/Projeção Mapeada: espaços e imaginários deslocáveis”, na qual traça um caminho histórico revisitando dispositivos imagéticos, que ao longo do tempo problematizaram o campo da imagem em movimento. Atualmente, em seu trabalho poético, tem dado enfoque na vídeo projeção como matéria plástica e no desenvolvimento de Kino Estruturas (estruturas pensadas como meios sinestésicos para a criação audiovisual com vídeo projeção).
Exposição Imagem em Processo II: Incógnita variável