Selecionei 5 trabalhos de épocas bem diferentes - desde o meu primeiro vídeo, A/través, até os meus dois mais recentes realizados este ano durante a pandemia. Todos refletem, de alguma forma, sobre solidão, confinamento e um processo de construção de si que passa pela relação com o entorno bem como com nossos medos e ansiedades. Com exceção de Flickering, todos as obras nasceram de uma colaboração criativa intensa com outros artistas e performers.
Leia maisAndré Parente começa a desenvolver o seu trabalho de pesquisa em finais da década de 70, trabalhando principalmente com linguagem audiovisual. Trabalha principalmente com instalações interativas, videoinstalações, textos e pesquisas propondo a interdisciplinaridade o pensamento amplo e o papel da imagem na subjetividade conceitual.
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Consagração do instante: a imagem avança no escuro; já não nos perguntamos como ela tomou forma ou se sua dinâmica de instauração é apenas o reflexo de alguma vivência esquecida. A existência de um lugar junto à existência das coisas se manifesta em deriva; o espaço já não se estende, mas pode se tornar visível. Pela linguagem a matéria está aberta ao tempo – o real se desdobra.
Leia mais"Bruchstücke" é uma palavra do alemão; em inglês, você pode traduzi-lo com pedaços ou fragmentos quebrados. Costumo pensar que, quando percebemos algo, separamos as coisas do todo porque, no final, nunca conseguimos perceber o todo. Vemos e ouvimos, cheiramos e sentimos apenas partes, fragmentos nunca o todo. Toda fotografia, toda gravação de vídeo / filme é sempre apenas um fragmento de um todo.
Os processos de decadência no sentido de transformação e mudança sempre me fascinaram. O processo de decadência é certamente uma expressão errada, porque é uma nova beleza criada pela transformação.
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